Na última quarta-feira, dia 7 de novembro, ocorreu a quarta edição do Seminário de Educação, promovida pelo Sinasefe – Seção Rio Pomba, com apoio do IF Sudeste de Minas Gerais. O evento foi realizado no Salão Nobre do campus Rio Pomba e abordou a temática “A reforma do Ensino Médio e a BNCC: por que resistir?”.
Cerca de 130 participantes entre alunos, professores e técnicos administrativos de diversas instituições acompanharam mesas de debates e discussões com especialistas da área. Para a abertura das atividades, o Seminário contou com a presença do presidente do Sinasefe, Rafael Freitas e Souza, a Pró-Reitora de Ensino do Instituto Federal do Sudeste de Minas Gerais, professora doutora Gláucia Franco Teixeira, o Diretor Geral do Campus Rio Pomba, João Batista Lúcio Corrêa e o vereador Wellington Netto.
Logo após a mesa de abertura, as atividades do evento tiveram início com a palestra “Políticas para o Ensino Médio no Brasil atual: perspectivas e desafios”, ministrada pela professora doutora Eliza Bartolozzi, da Universidade Federal do Espírito Santos (UFES). Logo na sequência os presentes puderam acompanhar as discussões da mesa “As ciências humanas e os desafios da Reforma do Ensino Médio e da BNCC”, com a presença da professora doutora Andréa Silveira, a mestra Patrícia Furtado e o mestre Francisco Juceme, com mediação do diretor sindical, Helvécio Nascimento. Encerrando o evento, a mesa “A Reforma do Ensino Médio: impactos e desafios para a luta sindical e estudantil no Brasil”, abordou as perspectivas de futuro com a professora e diretora do SindUTE Juiz de Fora Victória Mello, a coordenadora geral do DCE do Campus Rio Pomba Carolina Gonçalves e o mestre Wildson Justiniano Pinto, mediada pelo diretor sindical Rafael Freitas e Souza.
O presidente do Sinasefe – Seção Rio Pomba, professor Rafael Freitas e Souza, avalia o evento de forma positiva. “As discussões apresentadas pelos palestrantes nos fazem refletir sobre temas atuais, que interessam aos servidores públicos da educação, de maneira geral, seja professor ou técnico administrativo”, afirma. Para o vice-presidente do sindicato, Francisco Rodrigues Inácio, o evento demonstra a reação da classe trabalhadora frente às medidas impopulares tomadas pelo governo. “É preciso ter mais interesse por parte da classe que está sendo atingida. O Seminário oportuniza que a categoria possa compreender a realidade de um povo, por isso a importância do debate. O papel do nosso sindicato é mobilizar e orientar, principalmente os mais jovens”, completa.